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sexta-feira, 28 de março de 2014
Teoria evolucionista sempre a frente do criacionismo
Vestígios do Big Bang
Pesquisadores anunciam ter detectado pela primeira vez sinais do início da expansão do universo. Se confirmada, a descoberta prova a teoria cosmológica mais famosa e aceita no mundo.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 17/03/2014 | Atualizado em 17/03/2014
Com o telescópio BICEP2, no polo Sul, cientistas obtiveram a primeira evidência concreta do Big Bang, ao detectar sinais de ondas gravitacionais que viajam no espaço desde que o universo começou a se expandir. (foto: Steffen Richter/ Harvard University)
Um evento tão magnífico como o Big Bang, que teria dado origem à expansão do nosso universo, não poderia ter passado sem deixar vestígios. Há meio século, pesquisadores do mundo todo buscam, sem sucesso, provas de que esse fenômeno de 13,8 bilhões de anos realmente existiu. Hoje (17/03) um grupo internacional anunciou o que muitos queriam ouvir: conseguiram detectar o rastro de luz invisível deixado no espaço logo após o início de tudo.
O responsável pela façanha foi o radiotelescópio BICEP2, no polo Sul. A máquina buscava no céu sinais das ondas gravitacionais que teriam sido geradas no Big Bang durante o período de inflação do cosmos. Segundo os teóricos, nesse momento o universo se expandiu rapidamente, deixando de ter o tamanho de uma partícula subatômica para ter o tamanho de uma bola de futebol em trilionésimos de segundo.
De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, essa rápida expansão deveria ter deixado para trás as tais ondas gravitacionais. Para entender, pode-se aludir àquela clássica imagem de uma pedrinha jogada na superfície de um lago. A pedra deforma a água ao seu redor e produz ondas, assim como a massa deforma o espaço e produz ondas gravitacionais que viajam pelo cosmos.
Ninguém havia tido sucesso nessa procura até que o BICEP2 identificou, em uma região da radiação cósmica, uma variação no comportamento da luz condizente com a presença de ondas gravitacionais. A alteração foi também observada por outro telescópio do polo Sul, o Kerck Array, o que deixa os cientistas ainda mais confiantes.
“Nossa descoberta vai abrir uma nova janela para a física, a física do que aconteceu nos primeiros instantes do universo”, disse em coletiva de imprensa o líder da pesquisa, John Kovac, físico do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian (EUA).
Mas antes os resultados obtidos pelo BICEP2 ainda precisam ser repetidos por outros grupos, como o do telescópio espacial europeu Planck, responsável pelo mais detalhado mapa da radiação cósmica de fundo já feito até hoje, concluído no ano passado.
Existe a possibilidade de que o sinal detectado pelo BICEP2 seja resultado da interferência de poeira galáctica e que tenha sido mal interpretado. Mas os integrantes da pesquisa estão seguros do contrário, principalmente porque o sinal se mostrou duas vezes mais forte do que o previsto em modelos teóricos.
“Ainda temos que ajustar alguns detalhes, mas pelo que temos em mãos é altamente provável que tenhamos descoberto as ondas gravitacionais”, diz Clem Pryke, da Universidade de Minnesota (EUA).“Estávamos preparados para procurar uma agulha no palheiro e acabamos encontrando um pé-de-cabra.”
Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line
O responsável pela façanha foi o radiotelescópio BICEP2, no polo Sul. A máquina buscava no céu sinais das ondas gravitacionais que teriam sido geradas no Big Bang durante o período de inflação do cosmos. Segundo os teóricos, nesse momento o universo se expandiu rapidamente, deixando de ter o tamanho de uma partícula subatômica para ter o tamanho de uma bola de futebol em trilionésimos de segundo.
De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, essa rápida expansão deveria ter deixado para trás as tais ondas gravitacionais. Para entender, pode-se aludir àquela clássica imagem de uma pedrinha jogada na superfície de um lago. A pedra deforma a água ao seu redor e produz ondas, assim como a massa deforma o espaço e produz ondas gravitacionais que viajam pelo cosmos.
- Segundo a teoria geral da relatividade, o Big Bang e a expansão do universo teriam gerado ondas gravitacionais que viajam pelo espaço até hoje. (imagem: Universidade de Ontario)
Diversos experimentos têm buscado a marca que as ondas deixam na radiação cósmica de fundo, formada por partículas de luz liberadas 380 mil anos após o Big Bang e que ainda estão pelo espaço
“Olhar para a radiação cósmica de fundo é como olhar para uma fotografia do início do nosso universo”, explica o astrofísico Odylio Aguiar, coordenador do detector de ondas gravitacionais Mario Schenberg, da Universidade de São Paulo (USP). “Naquela época, os fótons ficaram livres para percorrer o espaço, mas ainda estavam de certa forma ligados à matéria, que, naquele momento, era distribuída pelas ondas gravitacionais. São os fótons que mostram a distribuição da matéria e revelam as ondas que se formaram em seu início.”Ninguém havia tido sucesso nessa procura até que o BICEP2 identificou, em uma região da radiação cósmica, uma variação no comportamento da luz condizente com a presença de ondas gravitacionais. A alteração foi também observada por outro telescópio do polo Sul, o Kerck Array, o que deixa os cientistas ainda mais confiantes.
“Nossa descoberta vai abrir uma nova janela para a física, a física do que aconteceu nos primeiros instantes do universo”, disse em coletiva de imprensa o líder da pesquisa, John Kovac, físico do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian (EUA).
Digno de Nobel
Se for confirmado, o achado prova de vez a existência do Big Bang e do período de inflação do universo e pode até render um prêmio Nobel ao líder da equipe ou ao teórico norte-americano que em 1980 propôs a inflação, Alan Guth, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).Mas antes os resultados obtidos pelo BICEP2 ainda precisam ser repetidos por outros grupos, como o do telescópio espacial europeu Planck, responsável pelo mais detalhado mapa da radiação cósmica de fundo já feito até hoje, concluído no ano passado.
- O sinal detectado pelo telescópio BICEP2 agora precisa ser confirmado por outros telescópios, como o Planck, que gerou o mais completo mapa da radiação cósmica de fundo, uma espécie de ‘fóssil’ do calor e da luz nos primeiros momentos do universo. (imagem: Planck/ ESA)
Existe a possibilidade de que o sinal detectado pelo BICEP2 seja resultado da interferência de poeira galáctica e que tenha sido mal interpretado. Mas os integrantes da pesquisa estão seguros do contrário, principalmente porque o sinal se mostrou duas vezes mais forte do que o previsto em modelos teóricos.
“Ainda temos que ajustar alguns detalhes, mas pelo que temos em mãos é altamente provável que tenhamos descoberto as ondas gravitacionais”, diz Clem Pryke, da Universidade de Minnesota (EUA).“Estávamos preparados para procurar uma agulha no palheiro e acabamos encontrando um pé-de-cabra.”
Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line
Chariklo: O centauro anelado
Achei está informação bastante interessante, espero que também gostem.
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Astrônomos brasileiros observam dois anéis em torno de um pequeno corpo de nosso sistema solar. O registro inédito é destaque na revista ‘Nature’ desta semana, que anuncia também a descoberta de um novo possível planeta-anão após a órbita de Plutão.
Por: Henrique Kugler
Publicado em 26/03/2014 | Atualizado em 26/03/2014
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno têm um charme em comum: eles são circundados por vistosos anéis. Até esta semana, cientistas acreditavam que, em nosso sistema solar, essa fascinante característica era exclusividade desses quatro planetas.
Descoberta liderada por astrônomos brasileiros, porém, revela uma nova história. Pela primeira vez, foi observado que no Sistema Solar existe outro corpo celeste a ostentar uma estrutura anelada em torno de si. É Chariklo – pequeno objeto da classe dos chamados centauros. Ele assemelha-se a um asteroide e orbita o Sol entre Saturno e Urano.
“Estudar esse centauro é como estudar uma moeda de 1 real a 200 km de distância”, compara o astrônomo Felipe Braga-Ribas, pesquisador do Observatório Nacional (RJ) e principal autor do estudo que revelou a existência de dois anéis em torno do objeto. O trabalho foi publicado esta semana na Nature.
A descoberta, na verdade, foi fruto do acaso. Desde 2007, a equipe com a qual Braga-Ribas trabalha dedica-se ao estudo dos chamados objetos transnetunianos (que, como o próprio conceito sugere, estão para além da órbita de Netuno) e dos centauros. “Ainda pouco se sabe a respeito deles”, diz o astrônomo. E os esforços de sua equipe ambicionam exatamente ampliar o conhecimento acerca desses misteriosos corpos que viajam no cosmos.
Eis que em um dos estudos, quando planejavam estudar Chariklo durante um fenômeno conhecido como ocultação estelar – momento em que, como em um eclipse, o objeto passa entre uma estrela de referência e o observador –, os pesquisadores notaram que os padrões de luminosidade emitidos pelo centauro sugeriam a existência de dois anéis circundantes ao corpo.
Veja animação (em inglês) que ilustra a detecção dos anéis de Chariklo, com base em gráfico conhecido como curva de luz, que mostra a luminosidade captada do objeto ao longo de certo tempo
A ocultação durou apenas 12 segundos e foi feita no dia 3 de junho de 2013. Os dados foram captados por telescópios distribuídos em quatro países: Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Mais de 60 pesquisadores integram o estudo que culminou na descoberta.
A novidade colocou em xeque algo que até então era praticamente consenso entre astrônomos e afins: a ideia de que anéis se formariam somente em torno de corpos celestes de grande porte. “Não aventurávamos a hipótese de existirem anéis em torno de objetos menores”, diz Braga-Ribas. Por isso, segundo ele, a descoberta abre um novo horizonte de pesquisa para a astronomia. “O estudo da origem, da evolução dinâmica e da estabilidade dos anéis nos dirá muito sobre a história de formação dos planetas e sobre a história do próprio Sistema Solar.”
E quanto aos anéis de Chariklo? “Assim como os de Saturno, eles são muito brilhantes”, diz Braga-Ribas. Por esse motivo, os pesquisadores acreditam que eles também sejam formados por quantidades significativas de partículas de gelo. Em tempo: os dois anéis já foram devidamente apelidados. Chamam-se Oiapoque e Chuí.
“É emocionante saber que existem mais objetos como o Sedna em órbitas tão distantes do Sol”, diz à CH On-line a astrônoma Megan Schwamb, pesquisadora da Universidade de Yale (EUA) que escreveu um comentário acerca da descoberta na mesma edição da revista. Ela está entusiasmada: “Na próxima década, com uma nova geração de modernos telescópios, poderemos melhor entender esses remotos corpos celestes que até agora permanecem tão elusivos.”
Henrique Kugler
Ciência Hoje On-line
Descoberta liderada por astrônomos brasileiros, porém, revela uma nova história. Pela primeira vez, foi observado que no Sistema Solar existe outro corpo celeste a ostentar uma estrutura anelada em torno de si. É Chariklo – pequeno objeto da classe dos chamados centauros. Ele assemelha-se a um asteroide e orbita o Sol entre Saturno e Urano.
Pela primeira vez, foi observado que no Sistema Solar existe outro corpo celeste – além dos planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – a ostentar uma estrutura anelada em torno de si
Chariklo fica a 16 unidades astronômicas de nós (1 unidade astronômica, que, por definição, é a distância entre a Terra e o Sol, corresponde a 149.597.871 km). Suas dimensões são modestas: ele tem 250 km de diâmetro.“Estudar esse centauro é como estudar uma moeda de 1 real a 200 km de distância”, compara o astrônomo Felipe Braga-Ribas, pesquisador do Observatório Nacional (RJ) e principal autor do estudo que revelou a existência de dois anéis em torno do objeto. O trabalho foi publicado esta semana na Nature.
A descoberta, na verdade, foi fruto do acaso. Desde 2007, a equipe com a qual Braga-Ribas trabalha dedica-se ao estudo dos chamados objetos transnetunianos (que, como o próprio conceito sugere, estão para além da órbita de Netuno) e dos centauros. “Ainda pouco se sabe a respeito deles”, diz o astrônomo. E os esforços de sua equipe ambicionam exatamente ampliar o conhecimento acerca desses misteriosos corpos que viajam no cosmos.
Eis que em um dos estudos, quando planejavam estudar Chariklo durante um fenômeno conhecido como ocultação estelar – momento em que, como em um eclipse, o objeto passa entre uma estrela de referência e o observador –, os pesquisadores notaram que os padrões de luminosidade emitidos pelo centauro sugeriam a existência de dois anéis circundantes ao corpo.
Veja animação (em inglês) que ilustra a detecção dos anéis de Chariklo, com base em gráfico conhecido como curva de luz, que mostra a luminosidade captada do objeto ao longo de certo tempo
A ocultação durou apenas 12 segundos e foi feita no dia 3 de junho de 2013. Os dados foram captados por telescópios distribuídos em quatro países: Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Mais de 60 pesquisadores integram o estudo que culminou na descoberta.
A novidade colocou em xeque algo que até então era praticamente consenso entre astrônomos e afins: a ideia de que anéis se formariam somente em torno de corpos celestes de grande porte. “Não aventurávamos a hipótese de existirem anéis em torno de objetos menores”, diz Braga-Ribas. Por isso, segundo ele, a descoberta abre um novo horizonte de pesquisa para a astronomia. “O estudo da origem, da evolução dinâmica e da estabilidade dos anéis nos dirá muito sobre a história de formação dos planetas e sobre a história do próprio Sistema Solar.”
Majestosos anéis
Estruturas cósmicas aneladas fascinam astrônomos e entusiastas há muitos séculos. Hoje, sabe-se que os anéis dos corpos celestes são geralmente aglomerados de poeira e detritos. Essas partículas, muitas vezes oriundas da superfície desses corpos, são expelidas para o espaço devido à própria rotação do objeto. Ao mesmo tempo, a atração gravitacional não as deixa escapar para longe demais. É assim que se formam os famosos anéis.
Braga-Ribas: Assim como os anéis de Saturno, os de Chariklo são muito brilhantes
Os mais conhecidos, sem dúvida, são os anéis de Saturno. “São majestosos”, comenta Braga-Ribas. Extremamente brilhantes, eles são bastante densos e têm, entre muitas outras coisas, partículas de gelo em sua composição. Já os anéis de Júpiter e Netuno são mais escuros, assim como os de Urano, formados provavelmente por poeira, silicato e gelos.E quanto aos anéis de Chariklo? “Assim como os de Saturno, eles são muito brilhantes”, diz Braga-Ribas. Por esse motivo, os pesquisadores acreditam que eles também sejam formados por quantidades significativas de partículas de gelo. Em tempo: os dois anéis já foram devidamente apelidados. Chamam-se Oiapoque e Chuí.
Solitário não mais
A mesma edição da Nature destaca, ainda, outro interessante feito da astronomia. Pesquisadores descobriram um corpo celeste que pode ser um novo planeta-anão: é o 2012VP113. Ele tem diâmetro de aproximadamente 400 km. Sua órbita é semelhante à do Sedna, um planetoide que, descoberto em 2003, mantinha o título de único objeto cósmico observado na parte interna da nuvem de Oort – área remota que, iniciada a partir das imediações do Cinturão de Kuiper, tangencia os limites externos do Sistema Solar. O 2012VP113 passa a ser, então, o segundo objeto observado nessa longínqua região do cosmos.- Posição da órbita do planetoide recém-descoberto em relação a pontos de referência do Sistema Solar. (imagem: Nature)
“É emocionante saber que existem mais objetos como o Sedna em órbitas tão distantes do Sol”, diz à CH On-line a astrônoma Megan Schwamb, pesquisadora da Universidade de Yale (EUA) que escreveu um comentário acerca da descoberta na mesma edição da revista. Ela está entusiasmada: “Na próxima década, com uma nova geração de modernos telescópios, poderemos melhor entender esses remotos corpos celestes que até agora permanecem tão elusivos.”
Henrique Kugler
Ciência Hoje On-line
Tecidos
As células se organizam – OS TECIDOS
No
nosso corpo, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções.
As células estão organizadas em grupos que, “trabalhando” de maneira integrada,
desempenham, juntos, uma determinada função. Esses grupos de células são os
tecidos.
Os
tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais:
Tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
Tecido epitelial
As
células do tecido epitelial ficam muito próximas umas das outras e quase não há
substância preenchendo espaço entre elas. Esse tipo de tecido tem como
principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, camada mais
externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago.
O
tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou
mais células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como
hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor.
Tecido conjuntivo
As
células do tecido conjuntivo são afastadas umas das outras, e o espaço entre
elas é preenchido pela substância intercelular. A principal função do tecido
conjuntivo é unir e sustentar os órgãos do corpo.
Esse
tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem características
próprias. Por essa razão, para efeitos de estudo ele é subdividido em outros tipos
de tecidos. São eles: Tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo,
tecido sanguíneo.
O
tecido adiposo é formado por adipócitos, isto é, células que armazenam gordura.
Esse tecido encontra-se abaixo da pele, formando o panículo adiposo, e também está
disposto em volta de alguns órgãos. As funções desse tecido são: fornecer
energia para o corpo; atuar como isolante térmico, diminuindo a perda de calor
do corpo para o ambiente; oferecer proteção contra choques mecânicos (pancadas,
por exemplo).
O tecido
cartilaginoso forma as cartilagens do nariz, da orelha, da traqueia e está
presente nas articulações da maioria dos ossos. É um tecido resistente, mas
flexível.
O
tecido ósseo forma os ossos. A sua rigidez (dureza) deve-se à impregnação de
sais de cálcio na substância intercelular.
O
tecido sanguíneo constitui o sangue, tecido líquido. É formado por diferentes
tipos de células, como:
·
Os glóbulos vermelhos ou hemácias, que
transportam oxigênio;
·
Os glóbulos brancos ou leucócitos, que atuam
na defesa do corpo contra microrganismos invasores;
·
Fragmentos (pedaços) de células, como é o
caso das plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.
A
substância intracelular do tecido sanguíneo é o plasma, constituído
principalmente por água, responsável pelo transporte de nutrientes e de outras
substâncias para todas as células do organismo.
Tecido muscular
As
células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a
capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos
contratilidade. Essas células têm o formato alongado e promovem a contração
muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo.
O
tecido muscular liso apresenta uma contração lenta e involuntária, ou seja, não
depende da vontade do individuo. Forma a musculatura dos órgãos internos, como
bexiga, estômago, intestino e dos vasos sanguíneos.
O
tecido muscular estriado esquelético apresenta uma contração rápida e
voluntária. Esta ligado aos ossos e atua na movimentação do corpo.
O
tecido muscular estriado cardíaco apresenta uma contração ritmada e
involuntária. Localiza-se no coração e atua nos batimentos cardíacos.
Tecido nervoso
As
células do tecido nervoso são denominadas neurônios, e são capazes de receber
estímulos e conduzir a informação para outras células através do impulso
nervoso.
Os
neurônios têm a forma estrelada e são células muito especializadas. Além deles,
o tecido nervoso também apresenta outros tipos de células, como as células de
glia (conjunto de células e fibras que atuam na estrutura do sistema nervoso0,
cuja função é nutrir, sustentar e proteger os neurônios.
O
tecido nervoso é encontrado nos órgãos do sistema nervoso como o cérebro e a
medula espinhal.
Os níveis de organização do corpo humano
![](file:///C:/Users/Darlene/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif)
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CÉLULAS TECIDOS ÓRGÃOS SISTEMAS ORGANISMO
Os organismos unicelulares – como as bactérias, os
protozoários – e alguns pluricelulares (as esponjas) não formam tecidos, órgãos
sem sistemas.
Partes do texto extraído de:
PEREIRA, Ana Maria; SANTANA, Margarida;
WALDHELM, Mônica. Novo passaporte para ciências. 2º Ed. São Paulo: Editora do
Brasil, 2009.
LEDERMAN, Leticia; D’OLIVAL, Francisca
C. Tempo de ciências. 1º Ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2011.
Fósseis
Os fósseis são restos de seres vivos ou evidências de suas atividades biológicas preservados em diversos materiais. Wikipédia
NOVIDADE:
Fósseis revelam espécie próxima à baleia de 520 mi de anos
http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/fosseis-revelam-especie-proxima-a-baleia-de-520-mi-de-anos,8bee90b491505410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
quarta-feira, 26 de março de 2014
O estudo das células
Com exceção dos
vírus, todos os seres vivos são formados por células. Célula é a menor
parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de
auto-duplicação (pode se dividir sozinha). São as unidades estruturais e
funcionais dos organismos vivos. Podem ser comparadas aos tijolos de uma casa.
As células, em geral, possuem tamanho tão pequeno que só podem ser vistas por
meio de microscópio. Dentro delas ocorrem inúmeros processo que são
fundamentais para manter a vida.
Os seres humanos possuem aproximadamente 100 trilhões de células; um tamanho de célula típico é o de 10 µm (1 µm = 0,000001m); uma massa típica da célula é 1 nanograma (1ng = 0,000000001g). A maior célula conhecida é a gema do ovo de avestruz.
Um ovo de avestruz, de tamanho médio, tem 15 cm de comprimento, 12 cm de largura, e peso de 1.4 kg. São os maiores ovos de uma espécie viva (e as maiores células únicas), embora eles sejam na verdade os menores em relação ao tamanho da ave.
Composição química
Está representada
por:
Substâncias inorgânicas: água e sais
minerais.
Substâncias orgânicas
(possuem o carbono como elemento principal): carboidratos,
lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas.
A composição química aproximada
da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos;
2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.
Número de células
Todos os seres vivos
são constituídos de células, mas o número de células varia de um ser para
outro.
Existem os
seres unicelulares, a palavra
unicelular tem origem no latim uni, que significa "um,
único". Esse são as bactérias, as cianobactérias, protozoários, as algas
unicelulares e as leveduras.
Os seres pluricelulares são
formados por várias células, a palavra pluricelular tem origem no
latimpluri, que significa "mais, maior".
lTipos de células
Os diferentes tipos
de células podem ser classificadas em duas categorias quanto a sua
organização do núcleo.
Células procariotas - não apresenta uma
membrana envolvendo o núcleo, portanto o conteúdo nuclear permanece
mistura com os outros componentes celulares. Os únicos pertencentes a esse
grupo são as bactérias, as cianofitas.
- Células Eucariotas - no núcleo da célula eucariota fica "guardado" o material genético e, em volta do núcleo existe uma membrana que o separa do citoplasma.
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